A nova ordem cancela os fundos do governo destinados a estações de carregamento de veículos elétricos e busca impedir que estados proíbam carros com motor a combustão interna até 2035. Desse modo, pretende acabar com as isenções estaduais que limitam as vendas de automóveis movidos a gasolina.
Trump também sugere considerar a eliminação de subsídios e de distorções de mercado que favorecem os veículos elétricos, além de querer suspender o crédito fiscal federal de $7.500 para EVs.
Em resposta à ordem de Trump, uma coalizão de montadoras expressou em carta sua necessidade de "estabilidade e previsibilidade" para o avanço do mercado de EVs. Com bilhões já investidos em P&D, as empresas buscam um plano claro para alcançar o sucesso na eletrificação.
Ainda não está claro se a administração de Trump pode, sozinha, reverter os padrões de emissões por ordem executiva. Provavelmente, será necessário propor novas legislações através da EPA para reavaliar práticas que atualmente exigem que entre 30% e 56% das vendas de carros até 2032 sejam elétricos.
A revogação das metas de veículos elétricos traz incertezas para a indústria automotiva, que já investiu pesadamente em tecnologia sustentável. O futuro será determinado por decisões a serem tomadas em relação às regulamentações de emissões e ao apoio governamental para tecnologias mais limpas.