- Tecnologia de Sensores: Diferente de outros veículos que utilizam uma combinação de sensores, a Tesla depende majoritariamente de câmeras, o que limita sua capacidade de percepção em condições adversas.
- Imitação de Cenários: Rober comparou o desempenho do Autopilot em seu Model Y com um veículo equipado com lidar, utilizando um boneco em um cenário representativo de um obstáculo.
Um relatório da NHTSA revelou que, em diversas colisões envolvendo veículos estacionários, o Autopilot desativou-se em média menos de um segundo antes do impacto. Isso levanta questões sobre a segurança e a responsabilidade do sistema.
- Responsabilização do Motorista: Embora a Tesla afirme que a responsabilidade sempre recai sobre o motorista, os dados indicam que o Autopilot pode estar programado para desligar-se antes de acidentes, sem evidências claras de intenção maliciosa.
- Sistema de Alerta: Em muitos casos, o veículo ativou sistemas de aviso de colisão, mas a reação dos motoristas foi tardia.
Embora a Tesla promova o Autopilot como uma solução quase autônoma, as investigações sugerem que muitos motoristas não estavam atentos, reforçando a necessidade de supervisão ativa. A NHTSA continua a investigar, aprofundando-se em sistemas de monitoramento do engajamento do motorista e nas potenciais lacunas na segurança.
As dúvidas sobre o sistema Autopilot da Tesla revelam uma complexidade que desafia a percepção pública sobre a direção autônoma. É fundamental que a Tesla esclareça o funcionamento e as limitações do seu sistema para garantir a segurança dos usuários.
Resumo: O uso do Autopilot da Tesla levanta preocupações sobre sua eficácia e segurança, especialmente após a revelação de que o sistema pode desativar-se antes de colisões. A NHTSA está investigando essas ocorrências, questionando a responsabilidade do motorista e a eficácia da tecnologia da Tesla. Diante disso, a necessidade de supervisão ativa do motorista se torna ainda mais evidente.