Na China, as montadoras não podem mais usar termos como "direção automática" e "direção autônoma" em seus materiais de marketing. Elas devem seguir as classificações da norma SAE J3016, onde o Nível 0 indica nenhuma capacidade autônoma e o Nível 5 representa capacidade autônoma completa. É essencial seguir rigidamente essas categorizações.
- Testes em Vias Públicas: Os testes beta em estradas, com a presença de usuários, devem obter aprovação oficial.
- Funções sem Supervisão: Tecnologias como estacionamento automático estão proibidas.
- Monitoramento de Motoristas: Os sistemas de monitoramento não podem ser desativados. Se as mãos do motorista ficarem fora do volante por mais de 60 segundos, o veículo deve adotar medidas de segurança, como reduzir a velocidade ou ativar as luzes de emergência.
As atualizações de emergência dos sistemas avançados de assistência ao motorista devem agora ser realizadas por meio de recall e aprovadas pelos reguladores, limitando as atualizações frequentes via over-the-air.
Após um acidente fatal na China envolvendo um sedã Xiaomi SU7 operando em modo de assistência inteligente, as novas regras afetarão empresas como Xiaomi, Xpeng, Li Auto, Nio, Huawei e Tesla, que promove seu sistema de assistência ao motorista como "Full Self-Driving".
O presidente da Mercedes-Benz, Ola Källenius, acredita que as novas diretrizes exigem que as montadoras sejam mais claras em sua comunicação, destacando que a Mercedes foi a primeira a testar a condução autônoma de Nível 3 em Pequim.
As novas regulamentações do MIIT na China têm como objetivo aumentar a segurança no uso de tecnologias de direção autônoma, eliminando termos enganosos e estabelecendo diretrizes claras para testes e atualizações de sistemas. A segurança do público é prioridade, impactando tanto empresas chinesas quanto internacionais.