Apesar das especulações, não devemos esperar versões com câmbio manual de modelos como o 296 GTB ou o 12 Cilindri. Fulgenzi destacou que, embora alguns clientes solicitem essa opção, a Ferrari não seguirá o exemplo da Porsche ao lançar variantes manuais em modelos populares.
O último modelo da Ferrari a oferecer câmbio manual foi o California, em 2012. Desde então, a montadora optou exclusivamente por transmissões de dupla embreagem, com Fulgenzi afirmando que "o câmbio manual não é o que se deseja em um carro de performance".
Se a Ferrari ressuscitar o câmbio manual, é provável que isso aconteça em um modelo Icona de edição limitada. Esses veículos, como a Monza SP1 e SP2, e a Daytona SP3, reinterpretam clássicos da marca e vêm com preços que ultrapassam os 2 milhões de dólares. A linha Icona se tornou uma fonte de lucro significativa, com todos os 599 Daytona SP3 sendo vendidos rapidamente, gerando mais de 1,3 bilhão de dólares.
Enrico Galliera, chefe de marketing da Ferrari, já confirmou que mais carros Icona estão a caminho. Embora os planos exatos ainda sejam incertos, a empolgação por novos conceitos é palpável, fazendo com que os fãs sonhem com uma versão moderna do 250 GT SWB, quem sabe, com câmbio manual.
A Ferrari pode reconsiderar a transmissão manual em futuros modelos, especialmente nas edições limitadas Icona. Embora a montadora tenha se afastado dos câmbios manuais desde 2012, a demanda dos clientes e o sucesso da linha Icona abrem espaço para essa possibilidade, intrigando entusiastas e colecionadores.