Sinclair compartilha que cresceu cercado por aventuras ao ar livre. Após realizar uma trilha na Appalachian Trail e diversas viagens pelo mundo, ele decidiu embarcar nesse projeto audacioso. “Percebi que o mundo é mais acessível do que pensamos”, afirma. Sua jornada já rendeu quase 19.000 milhas em 18 países, e o Challenger se tornou seu meio para explorar novas culturas.
“Eu sempre amei carros musculosos; meu sonho é ter um Charger dos anos 70”, diz Keith. Para ele, o Challenger captura a essência desses veículos, oferecendo personalidade e estilo, mesmo em uma aventura tão desafiadora. A escolha do carro também foi uma forma de escapar da rotina exaustiva de trabalho.
As únicas alterações feitas no carro foram a implementação de um suporte para bagageiro e uma rede de descanso, mas ele planeja adicionar mais melhorias, como um kit de suspensão e pneus maiores. No entanto, desafios surgiram: o clutch queimou devido ao uso intenso e, com a ajuda de locais, ele improvisou uma solução, substituindo por discos de um velho Lada russo.
Keith passou cinco meses viajando de Le Havre, na França, a Almaty, no Cazaquistão, sempre buscando a espontaneidade. "Quanto menos você planeja, mais aventuras inesperadas surgem", diz. Ele reviveu experiências memoráveis, enfrentando estradas difíceis, incluindo a desafiadora Pamir Highway.
Em breve, ele retornará a Almaty para se preparar para a próxima etapa, que incluirá países como Uzbequistão, Afeganistão e Índia. Keith estima que essa fase da aventura adicionará 20.000 milhas, resultando em um total de 35.000 milhas ao longo de dois anos.
A jornada não é apenas sobre quilômetros rodados; é uma experiência de vida que ensina resiliência e conexão. "Sinto que o Challenger se tornou uma extensão de mim", reflete. É uma verdadeira definição da relação entre o homem e a máquina, transformada em uma história de amor por aventuras.
Resumo: Keith Sinclair está realizando uma incrível jornada ao redor do mundo em seu Dodge Challenger. Com quase 19.000 milhas percorridas, ele enfrenta desafios mecânicos e aproveita experiências culturais únicas. Sua experiência exemplifica a conexão entre o homem e a máquina em uma jornada de autodescoberta e aventura.