Nos anos 90, o Buick Roadmaster foi relançado com um motor V8 de 5.7 litros e 180 cv. No entanto, suas laterais de falsa madeira deixavam a desejar, comprometendo o visual.
Nos anos 90 e 2000, a Porsche permitiu acabamentos de madeira no 911, incluindo volante, painel e console. O visual, porém, não combinava com o estilo moderno do esportivo.
Lançado nos anos 2000, o Série 3 E90 oferecia vários tipos de madeira, incluindo um desagradável "burr walnut" que até cobria parte do volante.
Nos anos 2000, o Maybach 62 prometia luxo com couro de alta qualidade e acabamentos em madeira. No entanto, o design envelheceu mal, comprometendo seu apelo.
Após adquirir a Carrozzeria Ghia em 1970, a Ford incorporou acabamentos de madeira em modelos como Granada e Escort. O Focus Ghia MkI, por exemplo, apresentava um painel com madeira de qualidade questionável.
Produzido entre 1983 e 1986, o LeBaron em versão conversível tinha estrutura de fibra de vidro e painéis de vinil, resultando em vendas baixas e estética questionável.
Baseado no Micra K11, o Viewt tentou imitar um Jaguar Mark 2. Seu interior era simples, mas os compradores entusiastas podiam investir em acabamentos de couro e madeira, o que não melhorou sua aparência.
O Blackwood, um luxuoso Ford F-150, teve vida curta nos EUA. Com painéis de falsa madeira, seu fracasso foi inevitável, apesar do motor V8 de 5.4 litros.
Entre 2002 e 2004, a Chrysler ofereceu o "Woodie Package" para o PT Cruiser, com gráficos de madeira falsa que remetiam aos antigos modelos Town & Country.
Este artigo explora a controversa relação entre automóveis e acabamentos em madeira duvidosos. De modelos de luxo a populares, a tentativa de sofisticar o design muitas vezes resultou em escolhas estéticas infelizes, comprometendo o apelo visual do veículo.