O Cobra nasceu em 1961, fruto de uma parceria entre Carroll Shelby e a Ford, utilizando a base do britânico AC Ace. A partir de então, o motor Windsor V8 foi introduzido, revolucionando o modelo.
- Capacidade: Do antigo motor de 4,3 litros aos impressionantes 7,0 litros do lendário 427.
- Potência: O motor 427 projetava 485 bhp e alcançava 185 mph, pesando apenas 1.068 kg.
O Cobra, apesar de sua curta trajetória nas pistas, foi reconhecido por dominar as arrancadas, mantendo o título de carro mais rápido do mundo até ser superado pelo Porsche 959 em 1986.
A condução do Cobra é intensa:
- Aceleração: De 0 a 60 mph em 4 segundos.
- Desafio: Shelby costumava desafiar passageiros a pegar uma nota de 50 dólares presa ao para-brisa, sem sucesso.
O CSX10000 é uma versão moderna, com motor Ford Coyote de 5,0 litros, permitindo um desempenho que rivaliza o Cobra original.
- Potência: 460 bhp e 420 lb-ft.
- Sonoridade: Um rugido profundo e envolvente.
O Cobra é verdadeiramente cativante. Contudo, sua dirigibilidade deixa a desejar:
- Instabilidade: A estrutura treme e apresenta um comportamento imprevisível, repleta de falhas.
- Sensação: A beleza e o som atraem, mas a experiência de condução é primitiva e desajeitada.
- Motor: V8 5.0 natural aspirado
- Potência: 460 bhp
- Consumo: 20.0 mpg
- Peso: 1.050 kg
- 0-100 km/h: 4,2 segundos
- Prós: Design robusto, motor potente e uma sonoridade inconfundível.
- Contras: Falta de estabilidade e apresentação de comportamento ineficiente.
O Shelby Cobra encanta pela sua história e pelas emoções que proporciona, mas sua dirigibilidade limitada e instável não fazem jus à sua mitologia. Um carro que é melhor ser apreciado ouvindo do que dirigindo.