Quando o novo MG Cyberster apareceu na minha porta, logo atraiu a atenção. "É um Lamborghini?", perguntou meu vizinho, surpreso. De fato, de longe, o Cyberster pode ser confundido com um carro de luxo graças às suas portas tesoura e à vibrante cor Inca Yellow.
Os esportivos britânicos têm suas peculiaridades, e o Cyberster não é exceção. As portas eletrônicas chamam a atenção, mas podem ser lentas em dias chuvosos. Apesar disso, a sua estética impressionante compensa as pequenas dificuldades práticas.
Recentemente, a BMW introduziu uma caixa manual na sua linha Z4. O Handschalter Pack, apesar de ser um opcional caro, transforma a experiência de conduzir o Z4 em algo mais envolvente. Com um motor turbo 3.0 de 335 cv, ele oferece um desempenho ágil e revigorante.
Por outro lado, o Cyberster, com seus motores elétricos, proporciona uma experiência de condução inovadora. O modelo GT, por exemplo, entrega impressionantes 496 cv, atingindo de 0 a 100 km/h em apenas 3,3 segundos. Seus modos de direção permitem ajustar o desempenho, embora a suspensão ainda tenha espaço para melhorias.
O Z4 se destaca pela sua engenharia refinada, apresentando um manuseio mais preciso após atualizações no chassi e suspensão. Já o Cyberster, apesar de sua potência, peca em controle, sendo um pouco instável em terrenos irregulares.
O Z4 exibe um interior premium e ergonômico, enquanto o Cyberster aposta em tecnologia com múltiplas telas. No entanto, a posição de condução não é ideal devido à bateria sob o piso. Ambos têm características únicas, mas o Z4 oferece uma experiência global superior.
Embora inovador e visualmente cativante, o Cyberster ainda não supera o Z4, que combina tradição com toques modernos, tornando-se uma verdadeira máquina esportiva. Contudo, o Cyberster inaugura uma nova era de roadsters elétricos. Será que o mercado está preparado para essa revolução?
O MG Cyberster traz novidades para a categoria de roadsters elétricos, mas enfrenta desafios dinâmicos. No embate com o BMW Z4, o clássico sentido de esportividade aliado à inovação o coloca à frente, mostrando que a tradição pode coexistir com a modernidade.
 | Ambos os carros têm seus pontos fortes e fracos. O que realmente importa é o que cada motorista valoriza mais: o desempenho clássico ou o estilo moderno. |
 | Não posso deixar de sentir que a empolgação em torno do MG Cyberster tem mais a ver com sua aparência do que com seu desempenho real na estrada. |
