Dificuldades nas vendas de veículos elétricos, especialmente na China e nos EUA, forçam a Porsche a reavaliar suas estratégias. A meta de alcançar 80% de vendas em veículos elétricos até 2030 pode precisar de uma revisão.
Há relatos de que as versões a gasolina do 718 podem permanecer além de 2025. A marca busca equilibrar as demandas por veículos elétricos com a dinâmica de condução que a caracteriza. Conversas com o fornecedor de baterias Valmet fazem parte dessa tentativa de solução.
O Taycan, um dos modelos exclusivamente elétricos da Porsche, viu suas vendas caírem 52% na Europa. O desempenho na China foi ainda mais problemático, com uma queda de 29% nas vendas totais de veículos. A competitividade dos preços dos veículos elétricos chineses afeta consideravelmente a estratégia da Porsche.
Diante das atuais adversidades, a Porsche considera revisar sua linha de combustão interna. Isso inclui repensar o futuro elétrico planejado para o Cayenne em 2026. Caso se mantenham os motores de combustão, um novo SUV de grande porte, internamente conhecido como K1, pode seguir esse caminho.
O enfrentamento dos desafios nos mercados americano e chinês obriga a Porsche a reavaliar sua estratégia elétrica, podendo adiar lançamentos e manter modelos a gasolina por mais tempo. A marca busca balancear inovação com tradição em tempos de competição acirrada.
![]() | É compreensível que a Porsche esteja a enfrentar desafios no mercado dos veículos eléctricos, especialmente com tanta concorrência. Ajustar os seus planos poderá ser a melhor forma de atuar. |
![]() | Pergunto-me se esta é apenas uma estratégia para manter os modelos a gasolina relevantes. Será que podemos realmente confiar que a Porsche se irá dedicar totalmente aos veículos eléctricos no futuro? |
![]() | O facto de a Porsche ajustar o seu calendário não é surpreendente, dadas as actuais condições do mercado. Será interessante ver como vão proceder. |