Muitos acreditam que o futuro das corridas elétricas estará nas células de combustível. No entanto, os carros elétricos movidos a bateria enfrentam desafios significativos nas pistas, como peso elevado e autonomia limitada, além de exigirem tempo e infraestrutura para recarga.
As células de combustível podem parecer uma alternativa interessante, mas ainda enfrentam desafios consideráveis. Elas não operam bem em temperaturas altas, que são necessárias para dissipar o calor gerado de forma eficiente num carro de corrida. Por isso, as células de combustível não são ideais para o automobilismo.
O mundo do automobilismo tem explorado a opção dos motores a combustão de hidrogênio. Sem a emissão de carbono, essas motorizações, usadas pela Toyota e em conceitos como o Alpenglow da Alpine, demonstram grande potencial. Diferentemente das células de combustível, os motores a combustão lidam melhor com o calor, liberando-o diretamente pelos escapamentos.
Embora as células de combustível sejam mais eficientes para veículos de carga e transporte, os motores a combustão de hidrogênio estão mais adaptados aos carros esportivos. Os tanques de hidrogênio são mais leves que as baterias, mantendo a dinâmica dos veículos convencionais e oferecendo um som mais atraente para os fãs.
Enquanto as células de combustível são ideais para veículos rodoviários, nos autódromos, os motores de combustão a hidrogênio oferecem dinamismo e um som que resgata a emoção tradicional das corridas.