A startup de vans elétricas Canoo, fundada em 2017, entrou com pedido de falência conforme o Capítulo 7, buscando liquidação após não conseguir mais financiamento. Este passo representa o fim de uma jornada que, apesar de promissora, foi marcada por produção limitada e desafios financeiros.
Canoo, que recentemente transferiu suas operações para Oklahoma e Texas, lutou para encontrar apoio financeiro. A empresa declarou que, apesar de entregar algumas vans a clientes renomados, não obteve apoio do Loan Program Office do Departamento de Energia e tampouco conseguiu novos investidores. Discussões com fontes estrangeiras de capital não tiveram sucesso, levando a diretoria a optar pela insolvência.
- Corte de Pessoal: Em novembro de 2024, a Canoo demitiu quase um quarto de sua equipe, sinalizando problemas financeiros.
- Desenvolvimentos Positivos: A entrega de 22 veículos em 2023 e um pedido da NASA pareciam promissores, além da criação de novos empregos em Oklahoma.
- Compromissos de Grandes Clientes: O Walmart sinalizou a intenção de adquirir 4.500 LDVs da Canoo.
Porém, o volume de produção foi insuficiente diante do alto gasto de caixa, resultando em perdas líquidas acima de $300 milhões em 2023.
A Canoo estava em um período de "construção lenta", como descrito pelo CEO Tony Aquila, entregando pequenas quantidades de veículos sem alcançar produção em massa. Isso reflete um esfriamento no segmento de vans de entrega elétrica, onde apenas grandes fabricantes como Rivian, Ford e BrightDrop permanecem. A Tesla, por outro lado, evitou o mercado de vans comerciais, percebendo desafios econômicos específicos.
Com o pedido de falência da Canoo, fica evidente que a onda de startups de vans elétricas, que parecia promissora há uma década, está agora limitada aos grandes jogadores do mercado. É um cenário que demonstra tanto a volatilidade das novas iniciativas quanto os desafios enfrentados para se firmar no mercado automotivo elétrico.
Resumo: Canoo, uma startup de vans elétricas, entra com pedido de falência após dificuldades financeiras e incapacidade de garantir novos investimentos. Enquanto o mercado esfria, apenas grandes fabricantes permanecem produzindo para clientes comerciais.
