Cada carro começa com a visão de seu criador. Para Gordon Murray, idealizador da T.50, a prioridade era um motor de alta rotação e leveza. O resultado? Um veículo que entrega 664 cv e é fácil de pilotar, mesmo em condições climáticas extremas. Ao contrário do que se poderia imaginar, a T.50 não é indomável nas baixas rotações.
A Valkyrie, inicialmente projetada para 950 cv, acabou superando as expectativas e alcançando 1.000 cv após otimizações. Porém, seu motor pesa 206 kg, enquanto o da T.50 pesa apenas 178 kg. Cada componente da T.50 foi pensado para ser funcional, evitando o excesso de peso.
Enquanto a Valkyrie se mostra mais visceral e focada, a T.50 é mais versátil. Murray não tinha a intenção de competir diretamente com a Valkyrie; seu enfoque era criar uma experiência completamente diferente. A T.50 tem uma cilindrada de 3,9 litros, em homenagem ao Lamborghini Miura, em contraste com os robustos 6,5 litros da Valkyrie.
Recentemente, a Cosworth também trabalhou no motor V16 aspirado da Bugatti Tourbillon, de 8,3 litros. Diferente dos outros projetos, este prioriza o refinamento em vez da explosão pura de potência. O desafio aqui foi controlar as vibrações torsionais, com um virabrequim de um metro que poderia causar problemas indesejáveis.
Willoughby menciona que sempre há espaço para melhorias nos motores e que cada componente pode ser alterado para aumentar a potência. O que vem a seguir para a Cosworth? Somente o tempo dirá.
Aqui vai uma curiosidade: se um pistão da T.50 mantivesse sua aceleração contínua, um objeto alcançaria a Lua em apenas 20 segundos. Incrível, não é?
Neste artigo, discutimos como a Cosworth criou motores distintos para a T.50 e a Valkyrie, destacando as visões dos criadores e as diferenças de design que garantem experiências únicas. A T.50 prioriza leveza e versatilidade, enquanto a Valkyrie foca em potência bruta. Além disso, exploramos as origens e desafios de outros projetos, como o motor da Bugatti Tourbillon.