A Stellantis nasceu em 2021 da fusão entre a Fiat Chrysler e o PSA Group. A empresa chegou a ser admirada pela margem de lucro de dois dígitos e pela força de suas 14 marcas, mas a realidade de 2024 foi um balde de água fria.
- Margem de Lucro Operacional: caiu para 5,5%.
- Quota de Mercado: diminuiu em cinco pontos na América do Norte e na Europa.
- Lucro Ajustado: desceu para US$ 9 bilhões.
- Receita: recuou 17%, para US$ 165 bilhões.
- Lucro Líquido: caiu 70%, totalizando US$ 5,8 bilhões.
Com esses números, os membros da UAW nos EUA receberão apenas US$ 3.780 em participação nos lucros, muito abaixo de empresas como GM e Ford.
Elkann afirmou que 2024 será um ano de reestruturação e retomada do foco em crescimento lucrativo. A Stellantis identificou problemas em sua produção, vendas e estoques excessivos. Para contornar a situação, a empresa:
- Reduziu a produção.
- Reestruturou a organização.
- Ajustou preços e incentivos.
A empresa aposta em novos lançamentos, como:
- Dodge Charger.
- Ram 1500 Ramcharger (picape elétrica).
- Jeep Wagoneer S (SUV elétrico).
- Um híbrido sucessor do Jeep Cherokee.
Elkann destacou que a Stellantis começará a publicar seus resultados financeiros trimestralmente, aumentando a transparência.
A busca por um novo CEO está em andamento, com candidatos promissores tanto internos quanto externos. Elkann procura alguém com habilidades de liderança e uma compreensão profunda dos desafios do setor.
Ele acrescentou que a Stellantis foi criada para competir na eletrificação global, algo que continua a ser essencial em meio ao aumento das demandas regulatórias e aos avanços em tecnologia.
A Stellantis enfrenta um ano desafiador, com queda em lucros e participação no mercado. Sob a liderança interina de Elkann, a empresa busca um novo CEO e um plano para restaurar seu crescimento, focando em inovações e eficiência operacional. Os novos produtos prometem ajudar na recuperação, enquanto a transparência nas finanças se torna prioridade.