O Filante Record 2025 não é apenas um conceito; ele visa quebrar recordes de consumo de energia e autonomia com sua bateria de 87 kWh. Totalmente elétrico, os primeiros testes ocorrerão ainda este ano. Inspirado por modelos históricos de corrida, como o 40 CV des Records de 1925 e o Étoile Filante de 1956, este carro retoma a tradição da Renault de validar inovações em motores esportivos antes de aplicá-las aos modelos de produção.
O carro foi projetado com influências aeronáuticas, oferecendo um cockpit digno de um caça a jato. Detalhes como parafusos expostos na carroceria remetem a técnicas de construção aeronáutica. Sandeep Bhambra, diretor de design avançado da Renault, menciona que o veículo é uma "escultura em movimento", combinando desempenho com elegância atemporal.
- Formato Monolítico: Lembra o 40 CV des Records, com cockpit posicionado estrategicamente e faróis LED dramáticos.
- Aerodinâmica: Desenvolvido com a Ligier Automotive, destinado a ser altamente eficiente nos túneis de vento.
O carro mede 5,12 m de comprimento, ligeiramente menor que um Mercedes-Benz S-Class, mas com peso inferior a 1.000 kg, graças ao uso extensivo de fibra de carbono e otimização topológica.
O chassi é composto por ligas de alumínio, carbono e aço. Partes complexas foram impressas em 3D usando o Scalmalloy, uma liga de alumínio de alta resistência. A ausência de pedais, substituídos por alças no volante, e a tela flexível para exibir informações, mostram como espaço e tecnologia podem ser integrados para criar uma experiência única para o motorista.
Com pneus Michelin de 19 polegadas, direção e frenagem por fio, este veículo abraça inovações futurísticas. A promessa é um uso extremamente eficiente de energia, talvez superando até o recorde de eficiência do Mercedes Vision EQXX.
A expectativa é alta: quão longe o Filante Record 2025 pode ir com uma única carga? E será que ele pode superar o recorde de eficiência da Mercedes?
Resumo: O Renault Filante Record 2025 combina design futurista e inovações tecnológicas para testar limites de consumo de energia e autonomia, seguindo a tradição da Renault de usar o automobilismo para validar inovações.