Em 2010, a proibição de carros a combustão foi estendida para 2035, mas o Partido Trabalhista prometeu restabelecer o prazo original. Fabricantes no Reino Unido já estão se comprometendo em concluir a transição total até 2030, e uma consulta foi aberta para buscar opiniões sobre as melhores práticas para atingir esse objetivo.
O foco está na atualização do mandato de Veículos Zero Emissão (ZEV). Para 2024, a exigência é que 22% das vendas dos fabricantes sejam de veículos zero emissão, sob pena de multas. Alternativamente, fabricantes podem comprar créditos ou adiantar metas futuras.
A consulta também buscará decidir quais veículos híbridos poderão ser vendidos após 2030, oferecendo clareza sobre o futuro dos veículos híbridos autocarregáveis, plug-in e com extensor de alcance.
Líderes do setor alertam que, sem incentivos governamentais urgentes, o mercado não mudará sozinho. Lisa Brankin, da Ford UK, enfatiza a necessidade de apoio do governo para impulsionar a adoção de veículos elétricos. Já Mike Hawes, da SMMT, destaca a importância crítica tanto da consulta quanto do mandato ZEV para a descarbonização da indústria.
Heidi Alexander, secretária de Transporte, apoia a transição, citando a infraestrutura crescente de pontos de carregamento e a redução nos custos dos veículos elétricos, o que impulsiona a adoção.
“Com mais de 72.000 pontos de carregamento públicos e preços caindo, a transição elétrica é uma oportunidade única para atrair investimentos e alavancar a inovação britânica”, diz Alexander.
A proibição de 2030 foi confirmada pelo Departamento de Transporte, embora o destino dos híbridos permaneça incerto. Mike Hawes ressalta que, embora a indústria esteja comprometida, é a confiança do consumidor que definirá o ritmo da transição.
A proibição de 2030 foi um compromisso do manifesto do Partido Trabalhista nas eleições de 2024. Rishi Sunak, ex-primeiro-ministro conservador, adiou o prazo para 2035, visando aliviar o custo sobre as famílias. No entanto, o retorno ao prazo original é visto como crucial por influenciar os custos de vida a longo prazo.
O caminho para a eliminação dos carros a combustão até 2030 está repleto de desafios, mas também de promessas para a indústria automotiva no Reino Unido. A clareza regulatória e os incentivos adequados podem moldar um futuro limpo e sustentável, ancorado em inovação e crescimento econômico.
Resumo: O Reino Unido reafirma o compromisso de banir carros a gasolina e diesel até 2030, apesar dos desafios do setor. Consultas estão em andamento para definir políticas e incentivos, enquanto a confiança do consumidor é fundamental para o sucesso da transição elétrica.
![]() | Não posso deixar de pensar que esse é apenas mais um exemplo de promessas vazias. O governo muda de posição com frequência e duvido que a proibição seja efetivamente implementada até 2030. |
![]() | Estou cético em relação à capacidade do governo de seguir adiante. Eles continuam fazendo anúncios sem fornecer etapas claras e acionáveis para apoiar a transição. |
![]() | A proibição de carros a gasolina e a diesel parece ambiciosa, mas sem incentivos e infraestrutura sólidos, muitos consumidores podem resistir à mudança. Esperamos que o governo tenha um plano claro. |