Fabricantes de automóveis na China não podem mais usar termos como "condução automática" ou "inteligente" em suas campanhas. Eles devem seguir os níveis de autonomia da norma SAE J3016, que variam de 0 (nenhuma autonomia) a 5 (totalmente autônomo).
O MIIT também proibiu testes beta em vias públicas sem aprovação formal. Funções como estacionamento automático sem supervisão foram restringidas. Sistemas de monitoramento do motorista devem estar sempre ativos, detectando a ausência das mãos no volante para ações corretivas, se necessário.
Atualizações frequentes de assistência ao motorista via OTA estão restritas; emergências requerem recall. As novas regras visam garantir segurança após um acidente trágico envolvendo um Xiaomi SU7 em modo avançado de assistência.
Fabricantes como Xiaomi, Xpeng, Nio e Tesla, conhecidos por promoverem opções autônomas, serão afetados. As diretrizes exigem comunicação mais clara sobre as capacidades reais dos veículos.
O presidente da Mercedes-Benz, Ola Källenius, comentou que as novas regras não afetam a marca, que já segue normas rígidas sobre o que os veículos podem e não podem fazer. A Mercedes foi pioneira em testes de autonomia nível 3 em Pequim.
Resumo: A China reforça suas legislações sobre veículos autônomos, exigindo precisão na comunicação e limitando funções e atualizações sem aprovação. As mudanças vêm na esteira de um acidente mortal e impactam gigantes como Tesla e Xiaomi.