Chamar o setup da BAC de "simulador" não faz justiça. Trata-se de um "gêmeo digital", uma versão virtual do esportivo Mono, cuja telemetria é intercambiável com a do veículo real. Imerso em um chassi tubular, sobre uma plataforma de movimento e circundado por uma tela panorâmica, a experiência é imersiva.
Para um fabricante de baixo volume, um gêmeo digital é útil de três formas:
1. Treinamento de Clientes: Introduz novos motoristas ao Mono sem riscos de custos exorbitantes, sejam eles de "reparos" ou "hospitalares".
2. Integração com Jogos Caseiros: Os carros virtuais da BAC podem entrar em simuladores de corrida populares, como o rFactor 2, confundindo as fronteiras entre montadora e desenvolvedora de jogos.
3. Ferramenta de Desenvolvimento: Assim como na F1, busca-se a "correlação" perfeita entre o simulador e o mundo real, permitindo testar novos conceitos antes da produção.
Foi assim que me tornei o primeiro fora da empresa a dirigir virtualmente o BAC e-Mono, movido a célula de combustível de hidrogênio. Com design futurista e aceleração impressionante, dirigi-lo é como estar no universo de Tron, exigindo longas horas de prática no simulador.
A BAC tem inovado com seu "gêmeo digital", melhorando experiências para clientes, se integrando com jogos populares e auxiliando no desenvolvimento de carros reais. Este avanço destaca como jogos de corrida podem impactar positivamente a indústria automotiva.
![]() | Embora simuladores como os da BAC sejam impressionantes, não devemos esquecer que eles não podem reproduzir totalmente a dinâmica e as condições de direção do mundo real. Ainda há muito a aprender com carros reais. |
![]() | Não estou convencido de que as simulações digitais possam substituir os testes no mundo real. Há muitas nuances na direção que uma simulação pode ignorar, e eu me pergunto se isso pode gerar mais problemas do que soluções. |