A Toyota opera 14 fábricas na América do Norte, sendo 11 delas nos EUA. No entanto, metade dos veículos vendidos lá são importados e enfrentam uma tarifa de 25%. Isso eleva os custos e torna a compra inviável para muitos, afirmou Mark Templin, vice-presidente executivo da Toyota Motor North America. Além disso, os fornecedores não estão preparados para o aumento nos custos das peças devido às tarifas, resultando em preços mais altos, vendas mais baixas e reparos mais caros. Isso afeta uma indústria que contribui com US$ 1,2 trilhão para o PIB.
A abordagem da Toyota é manter a calma, focando no cliente, segundo David Christ, gerente geral da Toyota Division. "Você não pode mover a produção de um dia para o outro", pontuou ele. As tarifas obrigam a empresa a reconsiderar onde cada modelo é fabricado, embora a reavaliação deva ocorrer naturalmente após a compreensão completa das tarifas.
A Toyota planeja lançar 24 novos modelos ou atualizações para as marcas Toyota, Lexus e GR, a maioria deles eletrificados. Entre eles, estão o crossover elétrico bZ 2026, o bZ Woodland e o Toyota C-HR 2026. A Lexus apresentará o novo sedã ES e o sofisticado RZ. Outro destaque é o RAV4 2026, cujas versões atuais são fabricadas no Canadá, EUA e Japão.
No marketing, a Toyota mantém sua mensagem e estratégia, conforme afirmou Mike Tripp, vice-presidente de marketing. "Este é um momento no tempo, e até que novas regras sejam criadas, não estamos reagindo excessivamente", afirmou ele. Mesmo com as tarifas, a Toyota continua a promover modelos como o 4Runner, fabricado no Japão.
A Toyota enfrenta tarifas que pressionam os preços dos carros e reparos nos EUA. Apesar disso, a empresa mantém o foco no cliente e aposta em uma estratégia de longo prazo, planejando lançamentos inovadores sem mudar sua mensagem de marketing.
