O hidrogênio já foi promovido como o 'combustível do futuro', sendo testado em conceitos como o GM Electrovan de 1966 e o BMW Hydrogen 7. Modificar motores de combustão interna para usar hidrogênio é teoricamente simples, pois aproveita tecnologias existentes, como injeção direta e indireta.
- Tecnologias comuns entre H2 ICE e motores a diesel/gás natural facilitam adaptações.
- H2 ICE é considerado de "emissões zero" em diversas jurisdições, facilitando a logística, especialmente em regiões sem infraestrutura elétrica.
A produção energética e os custos são os principais empecilhos. Métodos tradicionais como o reforming de metano liberam carbono na atmosfera. A produção de hidrogênio verde por eletrólise ainda é limitada devido ao alto custo.
- O hidrogênio em estado líquido requer temperaturas extremamente baixas, o que é difícil de manter.
- A injeção direta é difícil de implementar, mas necessária para se obter potência comparável à da gasolina.
Apesar de ser de "emissões zero", ainda produz NOx e traços de poluição. A infraestrutura para abastecimento de hidrogênio é praticamente inexistente fora de locais específicos, como a Califórnia.
A Toyota tem avançado em tecnologias para resolver o problema de conversão do hidrogênio líquido, como os sistemas de auto-pressurização. Além disso, a colaboração entre grandes montadoras e fornecedores promete fomentar essa tecnologia, especialmente no transporte de cargas. No entanto, o ceticismo ainda existe devido aos custos operacionais e à falta de infraestrutura.
Resumo: O hidrogênio oferece uma alternativa potencialmente limpa para motores de combustão, com várias vantagens sobre a energia elétrica em certas aplicações. No entanto, obstáculos na produção de hidrogênio, armazenamento e infraestrutura precisam ser superados para que essa tecnologia prospere.