A Nissan divulgou resultados decepcionantes no terceiro trimestre, com quedas em receitas e lucros, além de prever um prejuízo de 80 bilhões de ienes para 2024. Além disso, a empresa pode enfrentar novos obstáculos com a ameaça de tarifa de 25% sobre produtos fabricados no México e no Canadá, onde 27% dos carros da Nissan vendidos nos EUA são produzidos.
Apesar do fracasso nas negociações de fusão, Nissan e Honda continuarão a colaborar em projetos específicos, sem a formação de uma única entidade. Isso mantém a independência das marcas, que evitam nomes como "Nissonda" ou "Hondissan".
A indústria automotiva caminha para a eletrificação e parcerias estratégicas. Marcas como Stellantis já mostraram caminhos de fusão bem-sucedidos. Embora a Honda e a Nissan sejam a segunda e a terceira maiores montadoras do Japão, respectivamente, sua união poderia fortalecê-las nesse cenário.
Um Memorando de Entendimento assinado anteriormente ainda abrange colaborações em veículos elétricos, mas a complexidade dos acordos cresce devido às participações da Mitsubishi e Renault. A expectativa é de uma decisão definitiva até junho de 2025, que poderá criar um novo gigante automotivo.
Resumo: As negociações de fusão entre Nissan e Honda foram afetadas por mudanças na proposta inicial, levando a Honda a sugerir que a Nissan se tornasse sua subsidiária, algo que não foi aceito pela Nissan. Apesar disso, as duas empresas continuarão com colaborações em projetos conjuntos, enquanto enfrentam desafios econômicos e tarifários.