O E30 M3 realmente se destaca como um dos carros mais icônicos da BMW, consolidado por seu sucesso nas pistas. Com mais de 15.000 unidades produzidas até 1994, superou a expectativa inicial de apenas 5.000. Seus 12 modelos variam desde o original com 200 cv até variantes evoluídas que chegaram a 230 cv.
Um dos modelos mais exclusivos é o Evo II, com apenas 505 unidades fabricadas para honrar os pilotos Johnny Cecotto e Roberto Ravaglia. Dentre essas, 480 eram Cecottos e apenas 25 eram Ravaglias, destinadas ao Reino Unido.
Dirigir um E30 M3 é uma mistura de excitação e nervosismo. Com um motor S14 de 2.3 litros, a performance pode parecer modesta nos padrões atuais, mas sua leveza e manuseio proporcionam uma experiência única. A verdadeira mágica está no chassi, no equilíbrio e na direção. Mesmo que o “feeling” não seja tão impactante quanto eu esperava, é impossível ignorar a reputação que este carro construiu ao longo de 36 anos.
Apesar da nostalgia, a experiência não deixou aquele vazio temido. Ao voltar para o meu carro, percebi que a diferença de desempenho não era tão significativa. Senti que havia riscado um item da minha lista e fui embora com um sorriso enorme, satisfeito por ter dirigido um verdadeiro ícone dos anos 80.
O E30 M3 é um símbolo da BMW, celebrado por seu desempenho histórico e sua influência nas corridas. A experiência ao volante é sobre a conexão emocional e a reputação que o veículo construiu. Apesar das expectativas, a volta à realidade foi agradável e satisfatória, mostrando que a lenda do M3 vai além dos números.