Durante uma viagem de Shinkansen, o famoso trem-bala japonês, em 1997, Piëch esboçou seu sonho: um potente motor de 18 cilindros. Ele encomendou à Italdesign e a Giorgetto Giugiaro um conceito que atendesse a essas especificações. O resultado foi o EB 118, apresentado no Salão de Paris de 1998. Este primeiro conceito homenageava o Type 57SC Atlantic e possuía um motor W18 naturalmente aspirado de 6,3 litros e 555 cv.
Em 1999, a Bugatti apresentou o EB 18/3 Chiron, que trouxe o motor W18 para o centro do carro. Sob a direção de Fabrizio Giugiaro, a forma do carro começou a se assemelhar ao Veyron final, com um design agressivo e esportivo. Pouco depois, no mesmo ano, surgiu o EB 18/4, desenhado por Jozef Kaban, inspirado no piloto Pierre Veyron.
O motor inicialmente previsto, o W18, enfrentou desafios técnicos significativos. Em 2000, a Bugatti optou por um motor W16 de 8,0 litros, turbinado para alcançar os 1.001 cv desejados. Esse ajuste foi crucial para o sucesso do Veyron, que finalmente atingia e superava os 400 km/h, cumprindo a visão de Piëch.
O Veyron tornou-se um mito: veloz, luxuoso e caro, consagrando-se como um marco na engenharia automotiva.
O Bugatti Veyron, inicialmente imaginado com um motor W18, passou por várias iterações e desafios técnicos. A mudança para um motor W16 turbo foi essencial para cumprir as metas ousadas de potência e velocidade, culminando em um dos carros mais célebres da história.