Ser co-piloto é uma tarefa ingrata? Coordenação impecável de notas de ritmo, navegação, conhecimento mecânico e apoio emocional são apenas algumas das habilidades exigidas. Eles se arriscam em altas velocidades, sem controle sobre a direção, e, no final, os pilotos recebem todo o crédito.
Scott Martin, parceiro de Elfyn Evans no WRC, começou como mecânico na M-Sport em 1998. Sua jornada até o co-drive desenvolveu-se como um hobby, e ele logo percebeu que, para dirigir, seriam necessárias grande habilidade e recursos financeiros.
Martin começou seu treinamento no circuito nacional antes de estrear no Campeonato Mundial de Rally em 2004. Com Matthew Wilson, acumulou experiência e consistência, frequentemente terminando entre os dez melhores.
Em 2016, Scott e o saudoso Craig Breen conseguiram seu primeiro pódio no Rally da Finlândia. Em 2020, Martin e Evans alcançaram o topo no Rally da Suécia, mas o título mundial ainda escapa. Terminaram quatro vezes como vice-campeões, sendo a mais dolorosa em 2020, quando uma saída de pista no Rally Monza comprometeu suas chances.
Além de não sofrer de enjoo, os co-pilotos devem ser calmos e organizados, oferecendo confiança aos pilotos. A preparação é fundamental; apesar das inovações como GPS e câmeras, a intensidade e o profissionalismo continuam a aumentar.
Para Martin, cada corrida é uma prova de confiança mútua com o piloto. Mesmo com os desafios inerentes, ele se sente afortunado em compartilhar o cockpit com especialistas.
Mesmo que o trabalho de um co-piloto seja desafiador e subestimado por muitos, Martin acredita que o reconhecimento está em ascensão. A conscientização sobre o papel vital que desempenham no automobilismo continua a crescer.
O artigo destaca o papel crucial dos co-pilotos, como Scott Martin, no mundo do rally. Enfrentando desafios intensos e apoiando seus pilotos, eles são fundamentais para o sucesso nas pistas, merecendo maior reconhecimento no automobilismo.
 | Os co-pilotos desempenham um papel crucial, mas muitas vezes invisível, no desporto automóvel. Os seus conhecimentos de navegação e estratégia são vitais, mas são ofuscados pelos pilotos. É um trabalho difícil que merece mais reconhecimento. |
 | Os co-pilotos têm certamente um papel importante, mas penso que o seu reconhecimento pode variar consoante a equipa e o evento. É interessante como a dinâmica muda em diferentes cenários de corrida. |
