Ainda que os carros autônomos pareçam um sonho distante no Reino Unido para 2027, de acordo com o governo, o Professor Siddartha Khastgir, da Universidade de Warwick, discorda dessa previsão otimista.
Atualmente, apenas dois sistemas na Europa alegam possuir capacidade autônoma: o BMW Personal Pilot e o Mercedes-Benz DrivePilot. No entanto, a utilização desses sistemas no Reino Unido é ilegal.
Mesmo onde são permitidos, como na Alemanha, esses sistemas devolvem o controle ao motorista em condições adversas, como chuva — um desafio óbvio considerando o clima do Reino Unido.
Nos Estados Unidos, os fabricantes "autocertificam" seus veículos, transferindo a responsabilidade para os tribunais em caso de contratempos. Já no Reino Unido, é exigida uma certificação por órgãos governamentais independentes.
O uso do termo "auto-condução" é considerado um crime se o carro não for capaz de se conduzir sozinho legalmente. Até agora, a lista do Secretário de Estado dos Transportes para 2025 permanece completamente vazia.
Ainda estamos nos habituando a sistemas de assistência que falham em condições inesperadas, como frenagens de emergência autônomas em resposta a obstáculos inexistentes. Isso é complicado quando se trata de assistência, mas inaceitável em veículos totalmente autônomos.
O Reino Unido está determinado a liderar a tecnologia autônoma em escala global, mas enfrenta barreiras regulatórias e climáticas. A jornada rumo aos carros autônomos será tudo, menos automática.
Resumo: Carros autônomos ainda são uma realidade distante no Reino Unido, com muitos desafios a serem superados antes da adoção ampla. As regulações restritivas e o clima imprevisível tornam o caminho ainda mais complicado.