Com o mercado de robotáxis em expansão, graças à tecnologia de carros sem motorista se tornando mais acessível, os táxis aéreos enfrentam novos desafios. A indústria de eVTOLs está em um momento crítico, tentando se ajustar a um novo cenário competitivo.
Dias após a Lilium, outra startup alemã, garantir novos investimentos, a Volocopter buscou refúgio na insolvência. "Atuamos com um dos menores gastos da indústria, mas, mesmo após intensos esforços de captação de fundos, não conseguimos manter operações normais fora da insolvência", declarou a empresa.
A Volocopter, apoiada pela Mercedes-Benz e pela Geely, continua as operações durante o processo. Seus veículos, voando desde 2017, se assemelham a drones de grandes dimensões, com 18 hélices e tempo de voo de cerca de 30 minutos, utilizando baterias.
A competição entre eVTOLs e robotáxis está mais acirrada. A abordagem da Volocopter difere da Lilium, que prioriza maior alcance e velocidade com seus jatos elétricos. Apesar disso, o objetivo permanece: a crescente e promissora demanda por táxis aéreos.
Conforme sensores e softwares autônomos se tornam mais econômicos, robotáxis oferecem flexibilidade em cobrir distâncias sem a necessidade de condução humana. Táxis aéreos visam economizar tempo em distâncias curtas — um desafio notável frente às formas terrestres de transporte.
O futuro dos eVTOLs ainda é incerto. No entanto, investidores e grandes montadoras ainda vislumbram potencial nesse mercado emergente.
Resumo: A startup Volocopter enfrenta a insolvência em meio a um mercado de eVTOLs pressionado pela expansão dos robotáxis. Com design inovador de drones e apoio de grandes investidores, a empresa alemã busca se adaptar e manter sua operação em um cenário competitivo e incerto.