Lawson, que havia corrido apenas 11 vezes pela equipe júnior, fez sua estreia na F1 sem a experiência necessária. Nos primeiros dois GPs da temporada, obteve resultados decepcionantes, incluindo uma qualificação em 18º lugar e um acidente na Austrália. Na China, ele terminou em posições desfavoráveis: P14 e P12.
Marko mencionou que Lawson enfrentou problemas de confiabilidade e teve pouco tempo de treino antes do início da temporada. Contudo, ao começar a ser pressionado, ele cometeu erros. “O carro RB21 é difícil de pilotar, e até agora, Max conseguiu lidar com isso, mas Liam não”, disse Marko.
Segundo o assessor, a confiança de Lawson pode ter sido prejudicada, impactando ainda mais seu desempenho. “Se não tivermos dois pilotos competitivos, não apenas lutamos pelo título, mas também ajudamos Max Verstappen a conquistar seu quinto mundial”, acrescentou Marko.
Com Yuki Tsunoda assumindo o lugar de Lawson, Marko respondeu a questionamentos sobre a escolha do japonês como o piloto mais adequado neste momento. Tsunoda, após quatro anos, demonstrou amadurecimento e agora possui mais confiança e experiência, fatores que podem ajudá-lo a lidar com um carro complicado.
Marko destacou que Tsunoda terá até o final da temporada para provar seu valor, considerando a urgência de obter resultados. A pressão é alta, especialmente com a possibilidade de Verstappen deixar a equipe caso não receba um carro competitivo.
Helmut Marko, da Red Bull, admitiu que a promoção precoce de Liam Lawson foi um erro, ressaltando as dificuldades de desempenho e confiança do piloto. Com Yuki Tsunoda incorporado à equipe, Marko espera que sua experiência contribua para que o time lute pelo quinto título de Verstappen.