Um programa elétrico avança em paralelo com o desenvolvimento dos motores a combustão, porém uma transição massiva está prevista apenas para depois de 2030. A tecnologia atual, especialmente o peso das baterias, impede um lançamento imediato. A introdução de baterias de estado sólido poderá viabilizar a fabricação de carros leves e ágeis, preservando o DNA artesanal e esportivo da Morgan.
A parceria de longa data com a BMW, que fornece trem de força para os modelos atuais, pode se estender à eletrificação, embora discussões também estejam ocorrendo com outros fabricantes. O motor 3.0 litros utilizado no Supersport demonstra alta eficiência, um fator crucial para manter baixas emissões em chassis leves.
A plataforma CXV possui um enorme potencial de desenvolvimento. Embora a produção de um modelo V8 seja desejada, a disponibilidade de powertrains robustos e sustentáveis é preocupante. Com a redução de V8s no mercado, substituídos por V6 ou quatro cilindros, a longevidade dos motores é essencial para a empresa, dado que mudanças frequentes são inviáveis.
A Morgan reafirma sua essência esportiva com motores a combustão, enquanto se prepara para um futuro elétrico mais distante. Parcerias estratégicas e avanços tecnológicos serão cruciais para manter a tradição do legado artesanal característico de seus esportivos.