Honda e Nissan anunciaram uma fusão para formar uma nova holding até 2026, tornando-se a terceira maior montadora global, atrás de Toyota e Volkswagen. As duas se tornarão subsidiárias integrais da nova empresa, com suas ações previstas para listagem na Bolsa de Tóquio em agosto de 2026.
A Honda assumirá o papel de parceiro dominante, nomeando a maioria dos diretores internos e externos da holding. Estes diretores escolherão o presidente e diretor executivo da companhia.
A fusão surge no rastro de um memorando de acordo assinado em março para acelerar esforços conjuntos em eletrificação e inteligência veicular. Apesar do crescimento lento de veículos elétricos, Honda e Nissan miram avançar frente a concorrentes como Tesla e as chinesas SAIC e BYD.
A Renault, que tem reduzido sua participação na Nissan desde 2017, ilustra a busca por novas parcerias para manter a competitividade global.
A unificação de Honda e Nissan pode se beneficiar das tradições corporativas japonesas, potencialmente mais eficazes que alianças passadas com a Renault ou a GM. A integração busca fortalecer a base industrial japonesa e explorar sinergias:
- Compartilhamento de plataformas de veículos, abrangendo modelos a combustão, híbridos e elétricos.
- Funções integradas de pesquisa e desenvolvimento.
- Fabricação e instalações de serviços de energia otimizadas.
- Cadeia de suprimentos otimizada.
- Atração de talentos em tecnologia de inteligência e eletrificação.
Honda e Nissan, duas gigantes automotivas, planejam uma fusão para criar a terceira maior montadora do mundo. Ao integrar suas operações, buscam liderar nos setores de veículos elétricos e inteligência automotiva. A parceria visa não só a competitividade global, mas também fortalecer a base industrial do Japão, aproveitando vantagens de escala e inovação conjunta.
![]() | É interessante ver a Honda e a Nissan se fundindo. Fico imaginando como isso afetará a base de clientes e as linhas de produtos existentes no futuro. |
![]() | Não estou convencido de que essa fusão levará às melhorias esperadas. A fusão de duas grandes empresas geralmente gera mais complicações do que benefícios. |