- Estreia com GM: Os primeiros EVs, o Honda Prologue 2024 e o Acura ZDX, são frutos da colaboração com a GM, aproveitando a plataforma Ultium.
- Arquitetura Própria: Paralelamente, a Honda desenvolveu a Série 0, com produção prevista a partir de 2026, completamente apoiada em tecnologia própria.
A Honda pretende que 40% de suas vendas sejam de EVs em 2030 e que todas as vendas globais sejam elétricas até 2040. A nova arquitetura da Série 0 inclui:
- Unidade central de controle para dinâmica, eletrônica e gestão de energia.
- Produção de baterias em parceria com a LG Energy Solution em Ohio.
Apesar do início não visar lucro imediato, o uso de economia de escala e iniciativas de pós-venda tornarão a linha de EVs rentável. O foco também está na redução de custos através da eficiência na produção de baterias.
A parceria com a GM para EVs acessíveis foi cancelada. A Honda planeja trabalhar em tecnologias de custo reduzido, como baterias de estado sólido, embora esse avanço ainda esteja distante no horizonte.
Uma nova fábrica no Canadá começará a produzir a segunda geração de EVs, com uma operação que prevê redução de custos de produção em 35%. Esta planta incluirá a produção de baterias, migrando para tecnologia de estado sólido assim que viável.
Devido à demanda decrescente, a Honda reduziu o investimento em EVs em 30% e passou a priorizar modelos híbridos, esperando lançar 13 novos híbridos até 2031.
A Honda recalibrou seus planos de eletrificação, mantendo o compromisso com um futuro elétrico, mas trazendo os híbridos para o centro das atenções no curto prazo.
Resumo: A Honda está lentamente migrando para o mercado de veículos elétricos, com investimentos estratégicos em parcerias e desenvolvimento de tecnologias proprietárias. Entretanto, desafios como custos de produção e demanda dificultam essa transição. Com uma nova estratégia que prioriza híbridos, a Honda busca um equilíbrio entre inovação e praticidade.
