Envolto em luzes e sons ensurdecedores, o evento contou com estrelas como Take That e Machine Gun Kelly. Quem comandou o show foi Jack Whitehall, soltando um humor leve enquanto lasers e explosões dominavam a cena. Mas, ironicamente, os carros — as verdadeiras estrelas — mal se moveram.
Os fãs estavam mais empolgados em ver seus pilotos favoritos: Lando Norris, Charles Leclerc, George Russell e outros. Max Verstappen, entretanto, foi mencionado com menos entusiasmo — ou até com vaias.
A verdadeira atração parecia ser os personagens e suas “relações de novela”. Nada sobre as inovadoras parcerias corporativas, como a da Alpine com o Mercado Libre, ou mesmo as performances musicais. A juventude no evento, vestida de F1 de cabeça aos pés, buscava conexão com os pilotos, não com as máquinas.
Parece que "Dirigir para Viver" impactou profundamente, transformando a percepção de F1 em mais um segmento de entretenimento. Para muitos dos presentes, era sobre ver seus ídolos ao vivo, não sobre os detalhes técnicos.
F1 75 foi um show mais sobre os pilotos do que sobre carros. Entre performances musicais e efeitos visuais, destacaram-se as estrelas humanas, não os motores. Mesmo que o evento divida opiniões, ele mostra como a Fórmula 1 evoluiu para ser tanto um espetáculo esportivo quanto um show de entretenimento.