Fundada em 2017, a Canoo entrou no mercado prometendo revolucionar o segmento de vans elétricas. A ideia era atrair grandes frotas, como a do Walmart, mas a produção foi limitada e o sonho terminou em falência.
Apesar de algumas vendas pontuais para clientes importantes e uma grande encomenda do Walmart para 4.500 vans, a Canoo não conseguiu equilibrar suas finanças. O Escritório de Programas de Empréstimos do Departamento de Energia não apoiou, e investidores internacionais também não deram retorno.
Depois de tentativas sem sucesso de encontrar novos financiadores, a direção da empresa optou por declarar falência sob o Capítulo 7 e liquidar os ativos. Em novembro de 2024, a empresa já havia demitido um quarto dos funcionários, mesmo após conquistas iniciais, como um contrato com a NASA.
A competição acirrada no mercado de vans elétricas fez muitos estreantes fecharem as portas, enquanto grandes montadoras como Ford e Rivian já avançaram para a produção em massa. Até mesmo o Serviço Postal dos EUA, que inicialmente considerou uma frota elétrica, recuou da ideia.
Apesar dos esforços e de um modelo inovador, o ritmo de produção da Canoo não acompanhou o fluxo de caixa negativo, com perdas superiores a US$ 300 milhões em 2023. O mercado de vans comerciais para veículos elétricos não se mostrou tão aquecido quanto esperado pela startup.
Com a falência da Canoo, o mercado de vans elétricas concentra-se agora nas grandes montadoras que ainda enfrentam desafios para conquistar clientes comerciais.
A Canoo prometia entrar com força no mercado de vans elétricas, mas a falta de investimento e a competição esmagadora levaram a empresa à falência. Com a Canoo fora de cena, o segmento resiste, mas sob o domínio das grandes fabricantes.