A Stellantis, resultado da fusão entre Fiat Chrysler Automobiles e PSA Group, perdeu seu brilho em 2024. A margem de lucro operacional despencou para 5,5%, enquanto as previsões para 2025 indicam números ainda mais modestos. A empresa registrou uma queda de cinco pontos em participação de mercado na América do Norte e Europa, resultando em:
- Lucros ajustados caindo para US$ 9 bilhões.
- Receita de US$ 165 bilhões, 17% menor em relação ao ano anterior.
- Um lucro líquido de US$ 5,8 bilhões, uma queda de 70%.
Os trabalhadores da UAW nos EUA receberão apenas US$ 3.780 em participação nos lucros, contrastando com os US$ 14.500 da GM e US$ 10.208 da Ford.
Elkann reafirmou que 2024 será um ponto de virada, com foco no crescimento rentável. A empresa já tomou medidas como:
- Redução da produção.
- Reestruturação organizacional.
- Ajuste de preços e incentivos.
Dentre os próximos lançamentos estão o novo Dodge Charger e a picape elétrica Ram 1500 Ramcharger, além da nova SUV elétrica Jeep Wagoneer S.
A busca por um novo CEO está em andamento, com candidatos promissores sendo considerados. Elkann acredita que a nova liderança virá no primeiro semestre de 2024, aproveitando o momento para impulsionar a empresa em direção ao futuro da eletrificação e inovação tecnológica.
A Stellantis enfrenta um 2024 desafiador, mas com um plano de recuperação focado em crescimento rentável e fortalecimento de produtos. A iminente transição de liderança e novos lançamentos visam restabelecer a confiança da empresa no mercado automotivo global.