Um querido Ford Mondeo azul de 2006 de Kidderminster recebeu homenagens após ficar sem buzina na última sexta-feira à noite. Com impressionantes 147.000 milhas rodadas, Alan, o Mondeo LX 2.0 TDI, emitiu seu último som às 20h, cercado por amigos e familiares.
Alan, o proprietário do Mondeo, relembra com carinho os momentos em que seu carro alegrava a todos. Ele buzinava para agradecer ultrapassagens, avisar crianças que podiam atravessar e até para reagir a adesivos provocantes. Embora algumas vezes tenha assustado ciclistas, Alan guarda boas lembranças dessas aventuras sonoras.
Estimativas indicam que Alan, o carro, ofereceu mais de 250.000 buzinadas ao longo dos anos. “Ele expressava tanto com uma simples buzina – desde gratidão até a diversão”, reflete Alan, emocionado. A última buzina de Alan ressoou forte, antes de se dissolver em um som suave, que Alan descreve como “aceitação”.
Apesar das sugestões de que Alan poderia ser 're-buzinado', a mecânica Paula Spannering rejeitou a ideia. “Seria antiético e contra as leis deste mundo”, afirmou ela. Mesmo a hipótese de Alan continuar sem buzina foi descartada, já que uma buzina é vital para um carro. Segundo ela, um carro sem buzina é como um elefante sem tromba ou uma igreja sem sino.
Spannering destacou ainda a importância legal da buzina, sendo obrigatória pela regulamentação rodoviária. A perda da buzina é, portanto, não apenas uma questão sentimental, mas também prática.
Resumo: Este artigo homenageia Alan, um Ford Mondeo de 2006 que parou de funcionar a buzina após anos de uso. O proprietário relembra seu legado de expressividade sonora e momentos de intimidade, enquanto especialistas destacam a importância fundamental da buzina para um automóvel, tanto do ponto de vista emocional quanto legal.