Os disjuntores de falha de aterramento (GFCI) interrompem o circuito ao detectar diferenças de corrente, prevenindo choques elétricos. Nos Estados Unidos, a interrupção de 5 mA é padrão em tomadas de 120 volts, enquanto na Europa, essa interrupção ocorre a 30 mA.
Um limite de 5 mA pode proteger os usuários de pequenos choques. No entanto, em equipamentos de 240 volts, esse limite pode causar desligamentos indesejados devido a flutuações naturais de corrente, especialmente quando o botão de reinicialização está inacessível, muitas vezes trancado em salas.
Desde 2020, tomadas de 240 volts também precisam de GFCI de 5 mA, o que pode ser inadequado para carregadores de veículos (EVSE) que já possuem proteção própria, interrompendo entre 15-20 mA. A nova norma ameaça a confiabilidade desses sistemas, exceto para carregadores bidirecionais, que possuem isenção.
Essa regra controversa foi adicionada tardiamente e só será revisada se as partes interessadas registrarem objeções até fevereiro. A mudança não é governamental, mas a NFPA deve ser convencida dos potenciais problemas antes que a norma se torne um constrangimento.
Em 2005, um incidente trágico forçou a adição de GFCI em sistemas de climatização (HVAC), mas desligamentos durante uma onda de calor no Texas levaram à remoção desta exigência em alguns estados.
Infelizmente, não há muito a ser feito no momento. Resta torcer para que a indústria consiga argumentar eficazmente em março.
Resumo: A proposta do novo código elétrico de 2026 busca aumentar a segurança, mas pode comprometer o carregamento de veículos elétricos ao exigir proteções de falha de aterramento que podem causar desligamentos indesejados. A indústria automobilística está pressionada a se manifestar antes que estas normas se tornem realidade.