No primeiro nível, todos os controles e comunicações são duplicados. A Nio se diferencia ao usar zonas elétricas separadas com monitoramento independente para detectar discrepâncias. O sistema de direção é controlado por um único motor com múltiplas fases, permitindo continuidade de controle, mesmo em caso de falha de um dos sistemas.
A Nio avança ao adotar práticas da aviação, desenvolvendo zonas e redes de comunicação por equipes e fornecedores distintos. Essa estratégia reduz o risco de falhas simultâneas em ambos os sistemas, ao contrário do que ocorre no sistema da Tesla.
Se todos os sistemas falharem, o veículo pode utilizar direções alternativas, como a ativação da direção traseira ou a frenagem individual das rodas, para cumprir a manobra pretendida. Tanto o Nio ET9 quanto o Tesla Cybertruck possuem esse recurso.
A Nio desenvolveu seu sistema de direção para ter falhas extremamente raras, mensuradas em eventos por trilhão de horas de operação. Curiosamente, o Cybertruck ainda não passou por essa nova homologação chinesa devido a questões de formato.
A Nio e a Tesla adotam abordagens distintas em seus sistemas de direção, com a Nio destacando-se pela profunda integração de redundâncias inspiradas na aviação. Enquanto aguardamos mais informações sobre as práticas da Tesla, a batalha pela direção mais segura continua.