A Morgan planeja manter os motores a combustão pelo maior tempo possível, como revela Matthew Hole. Embora a empresa tenha a intenção de lançar um esportivo elétrico, isso não ocorrerá tão cedo. A marca aposta nos motores tradicionais até que a tecnologia elétrica atenda a todas as suas exigências.
A demora no lançamento de modelos elétricos se deve ao peso da tecnologia atual. “As baterias de estado sólido serão um divisor de águas”, explica Hole, destacando a necessidade de manter a leveza, característica fundamental dos carros da Morgan.
A Morgan valoriza a construção artesanal e a experiência de dirigir esportivos leves. Com uma parceria de longa data com a BMW, a transição para elétricos pode seguir por esse caminho, mas há negociações em andamento com outras fabricantes.
O motor 3.0 litros do Supersport é eficiente, com baixas emissões graças ao chassi leve. A plataforma CXV possui grande potencial e é uma base sólida para futuros desenvolvimentos. Expansões, como a introdução de variantes, estão sendo consideradas.
Apesar do desejo de trazer de volta um V8, a disponibilidade de powertrains limita essa opção. A diminuição na oferta de V8s em favor de V6s ou quatro cilindros é um obstáculo para a longevidade que a marca deseja manter.
A Morgan persiste nos motores a combustão, adiando o lançamento de elétricos até que a tecnologia evolua. Enquanto exploram parcerias e o potencial de suas plataformas, a identidade e o legado como fabricantes de esportivos leves permanecem no centro de sua estratégia.