Muitos acreditam que "milhas por galão" (MPG) quantifica o consumo de combustível, mas, na verdade, ela indica a economia. Um número mais alto representa menor uso de combustível, significando maior economia. Essa perspectiva pode confundir nosso entendimento sobre o consumo e as formas de economizá-lo.
Para decisões práticas, como avaliar o impacto de um bagageiro no teto, precisamos de dados claros de consumo. Estudos mostram que duas bicicletas em um rack adicionam 1,4 litros/100km a uma velocidade constante de 100 km/h. Isso equivale a 22 litros extras numa viagem de ida e volta Londres-Escócia (1.600 km). Traduzindo em custos, isso representa £33 adicionais.
Tentar calcular isso usando MPG complica, já que 1,4l/100km se traduz em 201mpg. A matemática rapidamente se torna um desafio, afastando o foco do que é realmente necessário.
Se medíssemos em litros por milha, calcular custos seria mais fácil. Em um desvio de 32 km proposto pelo GPS, saber o consumo em litros por milha permite multiplicar diretamente os 32 km pela taxa de consumo, facilitando o cálculo do custo extra.
Escolher um carro também seria simplificado. Um número maior de consumo reflete diretamente numa conta de combustível mensal mais alta. No entanto, falar em litros por milha pode ser complicado; propor litros por 100 milhas fornece uma visão melhor: um carro de 13 litros por 100 milhas, por exemplo.
Na prática, países que adotam totalmente o sistema métrico usam litros por 100 km, uma medida que agrega mais clareza.
Para uma melhor compreensão do consumo de combustível, deveríamos adotar uma abordagem mais direta, utilizando litros por 100 km ou 100 milhas, sem alterar a familiaridade das distâncias em milhas para os motoristas do Reino Unido.
Resumo: O uso de milhas por galão (MPG) pode confundir o entendimento sobre o consumo real de combustível. Adotar litros por 100 milhas ou 100 km facilita a compreensão dos custos e impactos do consumo.