Até pouco tempo, meu conjunto de simulação de corrida em casa me deixava muito satisfeito. Com um volante e pedais da Fanatec e outros acessórios de ponta, minha estrutura Next Level Racing parecia perfeita. No entanto, uma visita à sede da BAC perto de Liverpool, para testar o simulador do Mono, mudou tudo. Sabe aquela sensação de voar de classe executiva pela primeira vez e depois achar a classe econômica uma tortura? Pois é, foi assim que me senti.
Chamado de "gêmeo digital", o simulador do Mono recria virtualmente o carro esportivo leve com tanta precisão que os dados de telemetria são intercambiáveis com os do carro real. Você entra em um chassi montado em uma plataforma de movimento de seis graus e é rodeado por uma tela gigante, tudo para simular uma experiência autêntica.
1. Familiarização do Cliente: Novos motoristas podem conhecer o Mono sem riscos de custos elevados, seja em reparos ou hospitais. Embora o Mono pareça intimidador com sua relação de potência/peso de 525 cv por tonelada, a prática no simulador prepara o condutor.
2. Expansão para Jogos Domésticos: Os modelos virtuais podem ser integrados aos simuladores de corrida domésticos, como conteúdo digital. Baseado na tecnologia do jogo rFactor 2, isso aproxima a BAC do mundo dos jogos eletrônicos.
3. Ferramenta de Desenvolvimento: Assim como as equipes de F1, a BAC busca "correlação" – quando os dados do simulador coincidem com os do mundo real. Isso permite testar conceitos e peças no simulador antes da produção.
Assim, fui o primeiro fora da empresa a dirigir virtualmente o BAC e-Mono, movido por célula de combustível de hidrogênio. Se o Mono tradicional já parecia futurista, o e-Mono foi tirado diretamente de um filme de ficção científica. Agora, parece que preciso de mais algumas horas no simulador para aprimorar minhas habilidades.
Os avanços nos simuladores estão transformando a maneira como os carros são desenvolvidos e experienciados. A BAC lidera essa frente, integrando tecnologia de ponta que não apenas melhora o desenvolvimento dos veículos, mas também enriquece a experiência de motoristas e entusiastas ao redor do mundo.
 | Embora simuladores como os da BAC sejam impressionantes, não devemos esquecer que não podem reproduzir totalmente a dinâmica e as condições de condução do mundo real. Ainda há muito a aprender com carros reais. |
 | Não estou convencido de que as simulações digitais possam substituir os testes no mundo real. Há muitas nuances na condução que uma simulação pode não ter em conta, e pergunto-me se isso não levará a mais problemas do que soluções. |
