Uma atualização iminente nas tarifas está prestes a impactar a indústria automotiva. A CEO da GM, Mary Barra, destacou o apoio do Presidente Trump ao setor, agradecendo pelas conversas produtivas que podem nivelar o campo de jogo para empresas como a GM. No entanto, uma coalizão de grupos automotivos alertou sobre os impactos negativos de tarifas de 25% sobre peças importadas, que poderiam elevar os preços de veículos e de reparos.
O Wall Street Journal indica que a Casa Branca pode rever as tarifas propostas para peças automotivas. Trump, em visita a Michigan, pode oficializar essas mudanças. A GM adiou sua conferência de resultados para discutir os possíveis impactos.
Os resultados da GM mostraram um aumento de 2,3% na receita, atingindo US$ 44 bilhões. Contudo, o lucro líquido caiu 6,6%, totalizando US$ 2,8 bilhões. As margens de lucro, especialmente na América do Norte, se mantiveram em dígitos únicos, refletindo um período desafiador.
A GM está reconsiderando a modernização da fábrica Orion para a produção dos caminhões elétricos Silverado e Sierra EV. Apesar do investimento de US$ 4 bilhões na planta em Michigan, a baixa demanda por caminhões elétricos está levando a uma reavaliação dos planos. O futuro aponta para a necessidade de mais híbridos no mercado norte-americano, com lançamentos previstos até 2027.
A planta de Orion está fechada desde 2023, anteriormente responsável pela fabricação do Chevrolet Bolt. A nova geração do Bolt está em desenvolvimento e será montada no Kansas. Além disso, mais Silverados e Sierras a combustão serão produzidos em Indiana, reduzindo a dependência das plantas no Canadá e no México.
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A indústria automotiva enfrenta incertezas com mudanças tarifárias nos EUA, afetando montadoras como a GM. Apesar do aumento na receita, a GM enfrenta desafios no lucro e revisa seu foco em caminhões elétricos devido à baixa demanda, planejando reforçar a produção de veículos híbridos.