A Volkswagen (VW) alcançou um acordo com sindicatos, evitando o fechamento de fábricas históricas na Alemanha, mas com planos para cortar 35.000 empregos até 2030. Enfrentando competição acirrada de fabricantes chineses e norte-americanos, principalmente no setor de veículos elétricos (EV), a Volkswagen busca se ajustar ao mercado em transformação.
O acordo prevê a realocação da produção de veículos, com foco em uma linha crescente de eletrificação. A capacidade das fábricas alemãs será reduzida em 734.000 veículos. As negociações ocorreram em meio a um cenário difícil, com perda de participação de mercado e aumento nos custos de energia.
Na fábrica emblemática de Wolfsburg, 4.000 empregos serão cortados até 2030, reduzindo as linhas de montagem de quatro para duas. Enquanto isso, a Fábrica Transparente em Dresden encerrará a produção até 2025, buscando parcerias alternativas para seu uso futuro.
- Produção do Golf elétrico e do ID.3 na plataforma SSP em Wolfsburg
- Mudança da produção do Golf a combustão para Puebla, México
- Manutenção da produção de modelos EV na planta de Emden
- Ajustes na linha de produção em Zwickau
Em meio ao aumento da competição, principalmente pressionada pela Tesla e marcas chinesas na Europa, a Volkswagen luta por uma posição no mercado, que enfrenta transformações rápidas. "Acordos como esse são sinais importantes para a viabilidade futura da marca", disse Oliver Blume, CEO do Grupo VW.
De forma positiva, a Volkswagen planeja iniciar a produção da linha Scout na América do Norte, prevista para 2027 na Carolina do Sul, um novo passo em sua estratégia de expansão.
A Volkswagen fechou um acordo com sindicatos para evitar o fechamento de fábricas na Alemanha, mas com o plano de reduzir 35.000 empregos até 2030. Em meio aos desafios de mercado e custos crescentes, a VW ajusta suas operações e mira na expansão na América do Norte.