Nissan e Honda anunciaram planos de fusão, o que resultará em um dos cinco maiores grupos automotivos do mundo. Juntas, as empresas vendem cerca de oito milhões de carros por ano e geram um faturamento de £150 bilhões. O principal objetivo é enfrentar a crescente concorrência chinesa no mercado global.
Tanto a eletrificação quanto a competição no setor são desafios significativos. A Nissan, que dominou o mercado de elétricos com o Leaf, perdeu espaço recentemente. A Mitsubishi, que pertence majoritariamente à Nissan, também enfrenta dificuldades semelhantes com seus elétricos.
Por outro lado, a Honda, ao se afastar de parcerias anteriores com a GM e buscar nova colaboração com a Sony, ainda procura consolidar sua posição no mercado de carros elétricos.
A relação da Nissan com a Renault tem esfriado, com um projeto recente em uma fábrica francesa para desenvolver o Micra EV baseado no R5 em andamento. Ao mesmo tempo, Nissan e Honda decidiram colaborar no desenvolvimento de veículos elétricos, sinalizando o declínio da cooperação com a Renault.
Ambas as empresas enfrentam complexidades internas e altos custos, vendo as montadoras chinesas como uma ameaça significativa. Espera-se que uma empresa holding conjunta seja estabelecida até meados de 2025, com a unificação financeira completa até 2026.
A fusão requer não apenas lógica financeira e industrial, mas também um alinhamento cultural. Historicamente, a Nissan está se afastando de uma colaboração bem-sucedida com a Renault, enquanto a Honda sempre teve relutância em fusões.
- Colaboração Interna: Funcionários devem adotar uma mentalidade unificada, evitando o pensamento de "nós e eles".
- Visão Conjunta: Para enfrentar a indústria como um todo, a colaboração deve ser eficaz.
Nissan e Honda estão unindo forças para enfrentar a forte concorrência da indústria automotiva chinesa e o desafio da eletrificação. A fusão, marcada por complexidades culturais e operacionais, busca aproveitar as forças combinadas de duas das mais inovadoras montadoras do mundo.
![]() | Sinceramente, essa fusão parece um esforço de última hora. Com a competitividade do mercado chinês, a Nissan e a Honda podem estar apenas prolongando o inevitável declínio. |
![]() | Só vou acreditar quando vir. É mais fácil falar do que fazer a fusão de duas empresas com abordagens e histórias tão diferentes. |