A Lotus, que pertence à Geely, está revisando seu compromisso de ser totalmente elétrica até o fim da década. Inicialmente, a marca havia anunciado que o esportivo Emira, com motor a combustão, seria o último modelo desse tipo. Agora, sob a liderança do CEO Dan Balmer da Lotus Europe, a empresa está desenvolvendo versões hiper híbridas dos modelos Eletre e Emeya.
- Adaptação ao Mercado: Balmer explica que, apesar do interesse pelos veículos elétricos, muitos potenciais clientes ainda têm preocupações quanto ao uso diário e à necessidade de maior autonomia.
- Tecnologia e Inovação: Os novos modelos híbridos utilizarão a plataforma elétrica da Lotus, integrando motores a combustão e sistemas elétricos para maior eficiência e carregamento rápido.
Essas versões hiper híbridas devem incorporar o sistema híbrido Leishin Power da Geely, focado em desempenho. A tecnologia combina motores a combustão com elétricos e conta com transmissões que otimizam a eficiência.
- Extensão da Vida Útil: A produção do Emira, popular nos EUA, será mantida além de 2030.
- Nova Motorização: A partir de 2026, o Emira será equipado com um motor turbo Mercedes-AMG de quatro cilindros, em conformidade com as novas normas de emissões.
Há espaço na linha da Lotus para outro esportivo, que ficaria entre o Emira e o supercarro elétrico Eviya. Embora ainda não haja planos concretos, um possível modelo hiper híbrido poderia estender sua vida útil além de 2035.
Resumo: A Lotus está ampliando sua estratégia para incluir hiper híbridos, oferecendo o melhor de dois mundos—potência e autonomia. Essa mudança promete manter a tradição esportiva da marca, ao mesmo tempo em que se adapta aos desafios da eletrificação.