O sistema stop-start ajuda a economizar combustível e a melhorar a eficiência, especialmente em deslocamentos urbanos. Durante essas paradas, o sistema pode aumentar a economia de combustível em 4% a 5%, justificando assim os "créditos off-cycle" que a EPA concede às montadoras.
Apesar dos benefícios, alguns motoristas se incomodam quando o motor desliga nas paradas, o que pode afetar o ar-condicionado e outras funções. Para contornar isso, os fabricantes oferecem um botão "off", mas ele deve ser pressionado a cada partida do carro, já que o sistema é configurado para estar sempre ativo por padrão.
Zeldin insinuou que a EPA estaria considerando eliminar o crédito que incentiva o uso do stop-start, mas não forneceu maiores detalhes. Qualquer mudança nas regras da EPA requereria um período de comentários públicos e adaptação das montadoras.
As fabricantes investiram anos no desenvolvimento do stop-start e sua integração com sistemas híbridos e motores de 48 volts, que proporcionam desligamentos e reinícios mais suaves, além de economias adicionais de combustível, independentemente de créditos específicos.
Esse movimento reflete uma tendência mais ampla da administração em questionar incentivos para combustíveis alternativos e veículos elétricos. Há um foco em manter os combustíveis fósseis em destaque, o que afeta diretamente políticas de energia limpa.
Embora o sistema stop-start ofereça benefícios em economia de combustível, sua execução pode ser problemática para alguns motoristas. A possível mudança nas regras da EPA pode gerar um impacto significativo na indústria automotiva. O futuro dessas funcionalidades está intimamente ligado não apenas à eficiência energética, mas também ao cenário político e econômico vigente.
Resumo: O administrador da EPA, Lee Zeldin, critica o sistema stop-start por seu desempenho inconsistente e sugere eliminar os incentivos para seu uso, destacando o contraste com as políticas energéticas da administração. Isso levanta questões sobre o futuro das tecnologias automotivas eficientes.