Empresas como o Toyota Research Institute (TRI) enfatizam que o desenvolvimento da condução autônoma deve ter um propósito. Em vez de simplesmente substituir motoristas, a tecnologia deve atuar como assistente, ajudando a melhorar o controle do veículo em situações críticas.
A Nuro, inicialmente focada em veículos de entrega autônomos, percebeu que sua evolução pode superar a de grandes montadoras. Agora, a empresa visa licenciar suas tecnologias para diferentes segmentos, incluindo drones de entrega.
A Wayve adota uma abordagem flexível, desenvolvendo uma inteligência artificial que se adapta a diversos tipos de veículos, do nível 2 até o nível 4. A empresa busca atender às necessidades de seus clientes, permitindo que a inteligência artificial funcione com diferentes sistemas de sensores.
Para marcas como a Waymo, a experiência do usuário é crucial. Isso inclui personalização, como permitir que os passageiros escolham a trilha sonora, além de fornecer informações sobre o tráfego ao redor. No entanto, a performance de condução ainda é um desafio, uma vez que as condições variam significativamente de uma cidade para outra.
A coleta de dados em tempo real é essencial, mas líderes do setor, como a Mobileye e a Bot Auto, destacam a importância de simulações precisas para gerar conhecimento contínuo para sistemas autônomos. A precisão das simulações vai além da simples metrificação da distância percorrida.
A regulamentação nos Estados Unidos apresenta entraves variados, em comparação ao modelo da China, que conta com regras claras e acessíveis para veículos autônomos. Isso facilita a auto-certificação das inovações e possibilita uma maior integração no trânsito urbano, como observado com serviços de robotaxi.
A Ride AI destacou a diversidade de ideias na indústria de veículos autônomos, enfatizando a necessidade de colaboração entre desenvolvedores, montadoras e reguladores para acelerar a mobilidade autônoma. O futuro depende de uma sinergia eficaz entre todos os setores envolvidos.
Resumo: A conferência Ride AI revelou avanços na condução autônoma e a necessidade de um propósito nas inovações. Os debates sobre tecnologia, experiência do usuário e regulamentos ressaltaram a importância da colaboração entre todos os envolvidos para o sucesso do setor em 2025 e além.