John Elkann, presidente da Stellantis, destacou que os carros pequenos sempre foram fundamentais para a prosperidade, oferecendo liberdade aos motoristas.
Luca De Meo, CEO da Renault, argumenta que os carros pequenos ainda desempenham um papel essencial e poderiam revitalizar o mercado automotivo europeu. No entanto, atualmente, é difícil lucrar com esse tipo de veículo.
De Meo observa que o espaço nas ruas europeias não mudou, mas as regulamentações aumentam os custos. Produzir carros médios pode ficar 20% mais caro até 2030, o que afeta a fabricação de veículos pequenos sem emissão.
Elkann e De Meo sugerem que a adaptação das regulamentações poderia favorecer tecnologias como REX (extensores de alcance) e híbridos plug-in, reduzindo emissões e preços.
De Meo enfatiza que carros com baterias menores e menos materiais têm impacto ambiental 75% menor ao longo de seu ciclo de vida, em comparação com carros maiores.
Lynn Calder, da Ineos, critica a visão de "solução única" para o futuro dos veículos. Elkann questiona se a Europa deseja ser um continente que produz ou apenas consome carros.
Resumo: Renault e Stellantis defendem os carros pequenos como essenciais para a indústria automotiva europeia. Propõem flexibilização das regulamentações para favorecer tecnologias híbridas, reduzindo custos e emissões, visando manter a produção e relevância desses veículos em um mercado desafiador.